Agronegócio

Soja está quase 20% colhida, aponta levantamento da Emater-RS/Ascar

Já o arroz tem 31% da área colhida, com 46% maduro, 21% em enchimento de grãos e 2% em floração

A cultura da soja no Rio Grande do Sul está com 18% da área colhida e 41% madura e por colher, estando ainda com 38% da área em enchimento de grãos e 3% em floração. De acordo com o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater-RS/Ascar na quinta-feira (21), avançou muito a maturação das lavouras na última semana, apesar da umidade no solo, que prejudicou a colheita, principalmente na metade Norte.

As produtividades alcançadas até o momento, de 3.900 kg/ha, estão um pouco acima da estimativa inicial, de 3.132 kg/ha. No geral, é muito bom o desenvolvimento das plantas em formação e em enchimento de vagens, gerando uma boa expectativa de produtividade para a soja nesta safra.

Arroz
A cultura de arroz já tem 31% da área colhida, com 46% maduro, 21% em enchimento de grãos e 2% em floração. A maior parte das lavouras está em final de maturação e por colher, embora o clima não tenha sido propício à colheita, o que não causa grande preocupação aos produtores, já que a cultura tem largo escalonamento nas atividades e suporta bastante tempo na lavoura após o início da maturação. No geral, há boa estimativa de produção e de produtividade. Destaque para Rio Grande, com rendimentos que alcançaram 9 mil kg/ha.

Abóbora híbrida japonesa
Na região Sul, a cultura está em frutificação e com a colheita intensificada. Contudo, os rendimentos poderão ser inferiores aos da safra passada, ficando entre 8 mil e 12 mil kg/ha. Os preços de comercialização na região Sul variam de R$ 0,90 a R$ 0,92/kg na lavoura.

Pêssego
Na zona Sul, a colheita foi concluída. Os pomares tiveram incidência de uma enfermidade conhecida como morte precoce de plantas. Os produtores seguem realizando a limpeza e manutenção dos pomares e a aplicação de tratamentos fitossanitários, necessários para a época, cujo objetivo é o controle das doenças fúngicas para evitar a perda precoce das folhas.

Pastagens e criações
As pastagens perenes e o campo nativo mantêm certo desenvolvimento e razoável oferta para o rebanho, com rebrote favorecido pela chuva e temperaturas altas. Algumas áreas das pastagens de verão que foram bem manejadas ainda estão permitindo pastejo, mas o ciclo já foi encerrado na maior parte delas. Em alguns municípios, como Capão do Cipó, já houve início a implantação de pastagens de inverno (aveia).

Bovinocultura de corte
O rebanho de gado de corte apresenta bom estado nutricional e sanitário. Em algumas propriedades, ainda há infestação por carrapatos e mosca-do-chifre, obrigando os produtores a realizarem o controle. De maneira geral, há boa oferta de pastagem para o rebanho, que apresenta bom ganho de peso sob condições de manejo adequado do pastejo (lotação).

A nutrição do rebanho é responsável pelo maior custo de criação, por isso são fundamentais pastagens abundantes e de alta qualidade. Em períodos de escassez, como o período outonal ou vazio forrageiro, ou também em caso de baixas precipitações pluviométricas, a dieta dos animais é completada com suplementação no cocho com sal mineral e alimentos conservados.

No campo nativo, é época de floração da maioria das plantas de verão, momento oportuno para melhorar o banco de sementes do solo através de diferimento.

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